A Contabilidade é considerada uma ciência social, por sua exatidão na composição de numerários e humanizada pelo alto poder na tomada de decisões, com base nas transações realizadas dentro do patrimônio de uma pessoa ou entidade.
Ao introduzirmos os cálculos, a conversa sempre parece tornar-se “assustadora”, pelo grau de complexidade visto por alguns usuários. Dessa forma, quando trazemos à tona o termo contabilidade contamos com um arsenal de termos técnicos, fazendo com que isto pareça assunto de um seleto grupo.
Na realidade, o que afasta as pessoas de um determinado conhecimento, é o medo de arriscar, de tentar e de explorar novos mundos. Com isso há quem não saiba e diga que o contabilista não passa de um “guardião” de livros, emissor de impostos e taxas, ou ainda, vulgarmente conhecido como “o chato que procura erros dos outros departamentos da empresa”. Mas, o fato é que diariamente, realizamos nossas contabilizações mesmo que de maneira inconsciente.
É possível assimilar melhor alguns conceitos, estando receptivos às informações e melhor ainda, ao recebermos estas de maneira dinâmica acelerando assim, o processo cognitivo de cada um. Vejamos um exemplo: ao longo da vida, temos dificuldades e persistências, ao sonharmos com o Sucesso, certo? Vamos contabilizar?
Sabemos que quanto maior for o número de dificuldades mais persistentes temos que ser para a conquista do Sucesso! Sabendo que, desde tempos remotos, o Frei Luca Pacioli expôs que para cada Débito é preciso um Crédito que se equipare, nota-se que, a cada dificuldade encontrada, é preciso agir com: persistência! Portanto, lutar por nossos ideais e contabilizar nossos sucessos, faz de nós agentes da mudança e claro, contabilistas de nossas próprias histórias!
[Texto publicado pela autora no JornalZEN em Set.2013]
Juliana Perna é Professional Coach, Head trainer, Contadora com especialização em Gestão Estratégica de Negócios, Professora Universitária e Poeta.